Esse foi um lugar especial que existiu em Salvador nos anos 90.
Funcionava no atual hotel Monte Pascoal, na Barra, em frento à praia do Barravento. O pico era muito bem frequentado, apesar de pequeno.
Nos anos 90 nem se comentava na socialização que essa bebida passou há poucos anos.
Até o surgimento das Sagatiba's, Itagibá's, etc cachaça sempre foi sinônimo de chinelagem, mas ali a bebida exigia glamour.
A mulherada se arrumava para fazer um pré-night, óbvio, pois ninguém aguenta passar a noite bebendo cachaça... Pelo menos deveria não aguentar.
Havia muitos rótulos (não é vinho.. é cachaça mesmo!) e das mais variadas regiões do país. O destaque, e mais pedida, era o Coquinho. Uma mistura de aguardente com leite de côco açucarado que descia macio para quiemar forte no estômago.
As marcas mais tradicionais marcavam presença, especialmente as de Salinas: Chico Mineiro, Beija Flor, Havana, entre outras.
O problema era quando o cara se empolgava e começava a provar várias marcas... Aí o pré-night vira 'end-night', pois fazer qualquer coisa depois de umas 5 doses de cachaça é bem mais difícil. Sem contar o bafo de mendigo que dorme em praça que o cara fica!
Depois apareceram outros bares especializados na branquinha, que também pode ser dourada, amarelada, azul, etc, mas que contavam com o mesmo preconceito de ser chamado de cachaçaria, de forma pejorativa, claro.
O interessante é que hoje, com a socialização (quase descriminalização) da cachaça, existem poucos bares com esse apelo e mesmo bares tradicionais não tem uma carta de cachaça para oferecer aos seus clientes. Estão perdendo uma grande oportunidade, pois a cachaça além de aliviar o stress sabe como ninguém abrir o apetite.
Viva a cachaça!
Abraço!
Tchê
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Um comentário:
Ah o coquinho! Uma das melhores coisas que já bebi! hahahaha
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