quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Copa de 94. É Tetra!!!!


No último dia 17/07 comemoramos 15 anos do tetra da seleção brasileira.

Aquela copa foi muito especial, apesar da narração do Galvão Bueno!

Há 24 anos o Brasil não conquistava o título mundial e a expectativa era grande. Tá certo que o técnico Parreira gerava muita desconfiança com o que ele chama de futebol eficiente, mas o grande problema não era a nossa seleção...
Pelo caminho encontraríamos a muito forte seleção holandesa e a sempre 'pericolosa' seleção italiana. Meu bisavô que me perdoe, mas ganhar da Itália só não é melhor que ganhar da Argentina...
O caminho até a final ainda teve um jogo histórico com os EUA, que pensei que desandaria nossa maionese depois da tentativa de assassinato do lateral/meia esquerdo Leonardo no americano.
A copa é um evento muito interessante por si só e em 2014 teremos a oportunidade de vermos tudo de perto, se nossos governantes deixarem, claro! Mas na Bahia tem que ter resenha.
Naquele ano orgnizamos a tradicional excursão de São João, destino: Amargosa.
O esquema era o mesmo de sempre: uma casa, 860 pessoas, 1 banheiro, etc
Confusão da peste! Chegamos lá com camisa personalizada e tudo mais...
Banho era coisa rara, assim como um colchão que não estivesse sujo de areia ou lama.
A galera bebia da hora de acordar até a hora de dormir, claro, quando dormia, e só se encontrava na hora do jogo.
Tão marcante quanto o São João, foi a resenha dele...
Isso é pratica comum aqui na Bahia! As pessoas passam alguns dias juntos (feriado, fim de semana, etc), querem se matar, nos momentos finais nem conseguem mais ouvir a voz do outro e depois ainda marcam para se enontrar e fazer a resenha dos dias que passaram juntos...
Amizade é coisa da Bahia!
Nos encontramos no Aladin para assistir o jogo, das 30 pessoas que tinham ido à Amargosa, umas 10 compareceram. Justamente as que tinham mais o que se envergonhar das coisas que fizeram na viagem. ehehe
Durante o jogo, muita tensão e gritaria. Ninguém ouvia nada, só as vuvuzelas (que aqui sempre foram conhecidas como cornetas, mesmo!) e a opinião de todos os técnicos que estavam no local.
Jogo ganho nos penaltys e começou o bom e velho boato soteropoitano...
- Vai ter 30 trios na Barra e o Chiclete vai tocar!
Logo em seguida:
- Tá vindo um trio!
- É o Chiclete?
- Não, Banda Acadêmicas...
Tome ligante, capeta e afins quando alguém avisava:
- Tá vindo outo trio! Tá cantando 'Simbora Amar, Simbora mais eu'
- É o Chiclete?!??
- Não. É a Cátia Guima...
E nisso a noite avançou e o Chiclete, se apareceu, eu já nem lembro mais.
Depois veio aquela decepção de 98 que acabou com a magia das finais de copa em Salvador, mas isso fica para outra postagem.
Abraço!
Tchê

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